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Conforme são lançadas as faixas de Existencial, novo disco de ZéVitor, adjetivos diferentes podem ocorrer à mente de cada fã. Mesmo sem a intenção de restringir essa e aquela canção em potes e frascos, é inevitável perceber - e, portanto, classificar - os ingredientes que estão sendo colocados nesse curioso caldeirão para quem sabe, adivinhar o que dele vai sair. 

 

Se a faixa-título é certeira feito pimenta, Fúria dos imortais não é menos impactante. Já Livro Antigo é simplesmente… simples. Até aqui, uma bela combinação, devidamente equilibrada para agradar os mais diversos paladares. Ou, como diria o meme, “um pouco de salada, um pouco de drogas.” 

Em Bem Perto, porém, é uma espécie de sobremesa antecipada. Sim, a canção é realmente doce, não só pela voz aveludada de Cella que surpreende já nos primeiros segundos a quem esperava o grave rascante de Zé, mas porque a junção exata de uma melodia sutil, com versos declaradamente apaixonados formam uma verdadeira iguaria: “O tempo é veloz/E o vento é capaz/De mostrar pra nós/Um tanto de paz”

Com uma letra inusitada, Anti-herói conta com feat de Kamaitachi, mais que esperado depois da parceria em Bruxa, a música coloca no mesmo tubo de ensaio substâncias tóxicas e ícones culturais de toda sorte, a faixa soa mesmo como um estranho substrato cujo efeito viciante é comparado, no último verso, à fragrância usada pela musa inspiradora da canção: “O mal que o teu perfume fez em mim”. 

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